Empresa vai premiar quem anda a pé ou de bicicleta em Londres

por Vanessa Barbosa

via Exame

Imagine ser recompensado monetariamente por deixar o carro em casa e ir a pé ou de bicicleta para o trabalho? Essa é a tática que Londres pretende adotar para estimular a mobilidade sustentável, reduzir a poluição e os níveis de congestionamento.

Por trás do bônus verde está a empresa Recyclebank, que criou um aplicativo para smartphone capaz de mensurar e pontuar os deslocamentos por meios alternativos de cada pessoa. Esses pontos serão convertidos em prêmios, que poderão ser resgatados na forma de descontos em lojas e cinemas conveniados.

Até o final do ano, um grupo de pessoas vai testar o programa antes do lançamento, previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto de incentivo verde foi anunciado nesta segunda e conta com o apoio da prefeitura de Londres.

Sede das próximas Olimpíadas, a cidade conhece bem os efeitos benéficos do transporte alternativo não só para o meio ambiente, mas para a economia. Segundo estudo da London School of Economics, a prática do ciclismo gera R$ 7,9 bilhões para os cofres britânicos anualmente.

Recyclebank

Criado há sete anos, o Recyclebank nasceu como um programa de incentivo à reciclagem, recompensando consumidores que descartam corretamente o lixo. As famílias participantes do programa conseguem receber até 200 dólares por ano.

Atualmente, a iniciativa, presente no Reino Unido e nos Estados Unidos, conta com mais de 3 milhões de participantes e 3 mil estabelecimentos comerciais conveniados.

Sustentabilidade na suinocultura

via Avicultura Industrial

Entre os dias 28 e 30 de setembro acontece o COLASSA – Congresso Latino Americano de Suinocultura e Sustentabilidade Ambiental que reunirá diversos nomes importantes da área para discutir os novos rumos da atividade diante de um mundo cada vez mais sustentável.

E uma das maneiras de fazer da suinocultura uma atividade ambientalmente correta é utilizar os dejetos suínos de uma maneira diferente e quem falará sobre o assunto durante o evento será Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves, empresa de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A palestra do pesquisador acontece no dia 29, quinta-feira, e apresentará o Sistrates – Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura, um processo com tecnologia de vanguarda, que auxilia não só o tratamento de dejetos, mas também toda a produção.

O sistema integra várias fases do tratamento de dejetos e tem como objetivo gerar um produto limpo e livre de poluição. A base do Sistrates é o tratamento de nitrogênio e fósforo dos dejetos e ele pode ser acoplado aos biodigestores. Entre as vantagens da nova tecnologia estão o controle da poluição do ar, do solo e da água; a produção de biogás para geração de energia; a reutilização da água nas granjas e também a diminuição da área necessária para a produção.

O Sistrates é recomendado para granjas tecnificadas de produção de leitões (UPL) com mais de três mil matrizes, ou que tem problemas de área para aplicação dos dejetos. Também podem ser beneficiados produtores, cooperativas e agroindústrias ou empreendimentos do setor de gás e energia que produzem biogás a partir da biomassa. Outra utilidade para o Sistrates é em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e aplicado a efluentes da indústria alimentícia, principalmente abatedouros e processadores de carne.

Para saber mais sobre o assunto, basta participar do COLASSA, que acontece entre os dias 28 e 30 de setembro em Foz do Iguaçu/PR e é uma realização da Associação Paranaense de Suinocultores – APS, Instituto Brasileiro de Pesquisa para o Desenvolvimento da Suinocultura Sustentável – INBRADESS, Itaipu Binacional e UNIOESTE.

A nova realidade do tratamento de resíduos

por Thiago Freitas – Especialista em Tecnologia

Dificilmente imaginaríamos o mundo como ele é hoje sem a evolução da tecnologia. Ela transformou muito a maneira que vivemos e trouxe a simplificação de muitos processos, desde a maneira como nos comunicamos até a maneira como nos socializamos. Contudo ainda existem aspectos do mundo que não são tratados com o olhar tecnológico necessário. Um dos aspectos menos observados é o cuidado com o lixo que produzimos. Essa aparente falta de preocupação pode cobrar um preço alto no futuro, dado ao não reaproveitamento dos recursos e da crescente escassez que permeará a sociedade no futuro.

A resposta para melhoria da qualidade do descarte visando o seu reaproveitamento está na tecnologia. Os resíduos orgânicos contém grande potencial energético, podendo através de pequenas estações instaladas em bairros virar adubo orgânico e também biogás o qual a partir do metano pode gerar energia elétrica, abastecer veículos e gerar calor. Para viabilizar tecnologicamente este tipo de operação é necessário primeiramente a conscientização da população quanto a necessidade do descarte de forma adequada, como também bonificar quem tem essa consciência pois está contribuindo para a sustentabilidade.

Existem várias maneiras de gerar mecanismos para geração desse controle de benefícios e em breve haverão sistemas dedicados a esse fim. A reciclagem é um preço muito pequeno para um beneficio grande e duradouro. Ela garantirá a gerações futuras a sobrevivência do planeta bem como a inclusão da responsabilidade de cada ser humano pelos resíduos que gera. A natureza está cobrando um preço maior pela nossa estada na terra. Temos que acordar para esta nova realidade e fazermos a diferença enquanto cidadãos.

Ecoparque da Abrunheira entra em pleno funcionamento em 2012

12/07/11
Via Ambienteonline

A Central de Digestão Anaeróbia (CDA) já iniciou os testes, no mais recente Ecoparque da Tratolixo, localizado em Mafra / Portugal. Mas só no final do ano deverá ficar concluída a fase experimental, anunciou Domingos Saraiva, presidente da Tratolixo, ao AmbienteOnline.

Se os seis meses de teste demonstrarem que a tecnologia está a ter os resultados pretendidos, a unidade estará pronta para produzir 20,4 mil toneladas de composto a partir de 40 mil toneladas de resíduos urbanos biodegradáveis e 160 mil toneladas de resíduos urbanos indiferenciados. Em 2012 poderão ser assim gerados 18,3 GWh/ano de energia, a partir do biogás produzido, o suficiente para abastecer cerca de 2,5 mil famílias, naquela que é a maior CDA do País.

Também nesta altura estará concluída a empreitada do Ecoparque da Abrunheira, cujas obras ainda são visíveis nomeadamente nas Células de Confinamento Técnico. “Não é um aterro tradicional, uma vez que só para ali serão encaminhados os resíduos que não possam ter outro tipo de tratamento”, assegurou Domingos Saraiva. As três células ocupam cerca de 11 hectares e terão capacidade para cerca de 2,5 mil milhões de m3 de resíduos, o que corresponde a uma vida útil de 20 anos.

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