Novo Código Florestal é perverso, dizem ex-ministros (Folha)

Matéria completa no portal da Folha
Por Márcio Falcão

Em carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso, o grupo diz que a proposta a ser analisada significa um retrocesso na política ambiental brasileira, que foi “pioneira” na criação de leis de conservação e proteção de recursos naturais.

O documento traz um pedido de providências para que o texto de Rebelo seja aperfeiçoado. “O código deve ser atualizado para facilitar e viabilizar os necessários esforços de restauração e de uso das florestas, além que de sua conservação.”

Em entrevista, oito dos dez ex-ministros fizeram duras críticas ao relatório de Rebelo. Na avaliação deles, não há proteção dos pequenos proprietários nem dos agricultores familiares e ainda ocorre a flexibilização da lei para que haja mais desmatamento.

“Esse código é perverso. Primeiro quer anistiar aqueles que estão em débito com o ambiente, principalmente os grandes proprietários, que estão conduzindo a negociação se escorando nos pequenos produtores. A questão da pequena propriedade está resolvida. Por outro lado, quer se flexibilizar a legislação para que haja mais desmatamento. Toda a discussão é permeada por essas duas grandes aspirações do agronegócio nocivo, que em detrimento dos direitos da sociedade querem garantir seus direitos individuais.”

“Estamos fazendo mais uma lei para não ser cumprida. Por força da pressão de um segmento econômico forte”, disse José Carlos Carvalho.

Sem aval do Planalto, líderes da base e da oposição fecharam um acordo na semana passada para a votação do texto de Rebelo.

Ficou definido que o PMDB apresentaria uma emenda permitindo a manutenção de atividades agrícolas em APPs (áreas de preservação permanente).

O texto trará ainda a previsão para que os programas de regularização ambiental sejam feitos por Estados e também pela União.

Assinaram o texto: Marina Silva (PV), Carlos Minc (PT), Sarney Filho (PV), Rubens Ricupero (sem partido), José Carlos Carvalho (sem partido), Fernando Coutinho Jorge (PMDB), Paulo Nogueira Neto (sem partido), Henrique Brandão Cavalcanti (sem partido), Gustavo Krause (DEM), José Goldemberg (PMDB).
Veja aqui a carta aberta à Presidente Dilma e ao Congresso Nacional.

Brasil integra Painel de Sustentabilidade Global da ONU

via Portal do Agronegócio
por André Demétrio

Na última segunda-feira (21/02), o Brasil foi incluído no Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global da ONU. Criado para discutir oportunidades e desafios do desenvolvimento sustentável e formular um novo projeto para o Planeta, utilizando políticas “verdes”.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, aceitou o convite feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Barbados também passa a integrar o painel com o primeiro-ministro Freundel Stuart.

Uma reunião do Painel de Sustentabilidade está marcada para os próximos dias 24 e 25, na África do Sul. Logo depois, Izabella segue para Índia onde participará do quinto encontro do BASIC, grupo de países formado por Brasil, África do Sul, Índia e China, que ocorre entre 25 e 28 de fevereiro.



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AgE confirma stand para o II SIGERA em Foz do Iguaçu – PR

AgE confirma sua presença como expositora no II Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de Resíduos Agropecuários e Agroindustriais – II Sigera.

O evento acontecerá no Centro de Convenções do Hotel Internacional Foz, em Foz do Iguaçu / PR entre os dias 15 e 17 de março de 2011. O II Sigera abordará a importância econômica e social da atividade agropecuária para o Brasil e sua relação com a temática ambiental.

Objetivos do evento:

  • Discutir os temas ambientais de maior relevância para sustentabilidade das produções agropecuária e agroindustrial;
  • Proporcionar e incentivar a apresentação de pesquisas e discussões científicas; Fomentar o estabelecimento de parcerias entre os participantes;
  • Internalizar a temática do gerenciamento dos resíduos nas cadeias produtivas;
  • Sensibilizar a sociedade para a importância do tema.

Os eixos temáticos que serão abordados no evento estão intimamente ligados com a visão de negócio e área de atuação da AgE, como:

Agricultura: Uso sustentável de resíduos orgânicos em solos agrícolas; Resíduos de pesticidas no ambiente; Impacto nos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

Pecuária: Sistemas de tratamento de resíduos; Uso dos resíduos da produção animal como fertilizante; Geração de energia; Emissão de gases nas atividades pecuárias.

Agroindústria: Gerenciamento de resíduos da agroindústria; Sistemas de tratamento e disposição de resíduos; Geração de energia; Valorização dos resíduos da agroindústria.

Maiores  informações acesse o site: http://www.sbera.org.br/sigera2011/